Em 1965, Gordon Moore (co-fundador da Intel) publicou um artigo constatando que a miniaturização vinha permitindo dobrar o número de transistores em circuitos integrados a cada ano, uma tendência que deveria se manter por pelo menos mais 10 anos. Em 1975 (precisamente dez anos depois), ele atualizou a previsão, profetizando que o número passaria a dobrar a cada 24 meses, cunhando a célebre lei de Moore.
Na época ninguém poderia prever que em 2010 estaríamos usando PCs com processadores Core i7 e módulos de memória DDR3 em dual-channel, mas a previsão continua surpreendentemente apurada, acertando quase em cheio a cada nova geração. Basta fazer as contas:
8088 (1979): | 29.000 transistores |
486 (1989): | 1.200.000 transistores |
Pentium III Coppermine (1999): | 21.000.000 transistores |
Core i7 (2009): | 731.000.000 transistores |
Lei de Machrone
"Gordon Moore apenas disse uma verdade óbvia ... Devia também ter mencionado que a Lei de Moore dá bastande crédito à Lei de Machrone - que também foi verdaed por muitos anos - e que diz que "A máquina que nós queremos custa sempre $US 5,000."
Lei de Rock
Uma pequena adição à Lei de Moore é a Lei de Rock que diz que" o custo do principal equipamento para construir semicondutores vai duplicar a cada quatro anos."
Tamanha precisão pode soar realmente profética, mas a lei de Moore é mais um plano de negócios do que uma profecia. A realidade é que fabricantes de chips como a Intel precisam lançar novos processadores regularmente para alimentar o ciclo dos upgrades e manter assim as vendas em alta.
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